Quando estão nos abrigos as crianças acolhidas se acostumam a receber muitos ovos de Páscoa, pois as instituições recebem muitas doações, de modo que as crianças muitas vezes ganham mais de 5 ovos de Páscoa nesta época do ano.
Mas quando a criança vem para casa, em guarda para fins de adoção, as famílias de um modo geral vão dar no máximo 1 ovo de Páscoa para a criança, o que pode gerar muitos conflitos, com frase do tipo: “No abrigo era melhor!”; “No abrigo eu ganhava mais coisas!”; o que pode gerar muitos conflitos familiares.
Como lidar com esses desafios?
Afinal de contas os ovos de Páscoa custam bem caro e quantas famílias tem condições de dar este tipo de presente? Além do fato de que muitas famílias não concordam com o estímulo de dar tanto açúcar e chocolate aos filhos.
Por aqui, no primeiro ano em casa, resolvemos fazer uma “oficina de chocolate” em família. Compramos os materiais necessários e as crianças da família fizeram seus próprios ovos de Páscoa. Cada crianças fez apenas um ovo, pois entendemos que mais do que isso seria um exagero. E eles gostaram muito de participar do processo. De modo que a provável “decepção” por ter apenas um ovo, foi substituída pela “alegria” de fazer o próprio ovo junto com os primos e amigos.
E você, como pensa em lidar com dificuldades como esta? Isso se repete em quase todas as datas comemorativas, como: Páscoa, Dia das Crianças, Natal. Você já sabe ou imagina o que fazer para lidar com a frustração dos seus filhos? Conte pra gente!
Dra. Rachel Garcia – Advogada há 23 anos, mãe por adoção há 3 anos.
Diretora jurídica do GAASP e Grupo Laços de Amor de Mogi Guaçu e região.
Assessora jurídica do GAAPRE, do GAAIA, da AGAAESP e do MNA.
@rachel_garcia_adv